Despertando o olhar artístico: um caminho para a desconstrução estética na arte

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Nome da universidade/Departamento

Colégio Pedro II/PROPGPEC

Programa de Formação

Especialização em Ensino em Artes Visuais

Local

Rio de Janeiro

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Resumo

O ingresso de um educador de Artes em sala de aula atualmente frequentemente se depara com uma resistência por parte dos alunos em relação à prática do desenho. Esta relutância não surge de uma falta de criatividade, mas sim de um conflito em torno do conceito de "saber desenhar". O desenvolvimento de um senso crítico, influenciado por interações com pessoas mais velhas e com o mundo ao redor, atribui um valor estético à arte infantil e adolescente, onde a beleza é concebida como realista e sem falhas. Este paradigma estabelecido na sociedade coloca uma pressão sobre os jovens artistas, levando-os a se sentirem excluídos quando não conseguem alcançar esse padrão estético. Este ensaio analisa as lacunas no ensino de arte que surgem devido aos valores estéticos predominantes na sociedade, que muitas vezes suprimem a expressão artística genuína das crianças e adolescentes. Propõe-se um diálogo com os grafismos espontâneos das crianças, destacando a importância da experimentação. Ao compreender as tendências do grafismo infantil, é possível identificar diferentes estágios de desenvolvimento que caracterizam a expressão artística em idades específicas. Esses estágios, desde a rabiscação desordenada até a figuração realista, destacam a evolução das habilidades artísticas e cognitivas das crianças. A atividade realizada em uma escola particular no Rio de Janeiro buscou estimular os alunos a reconhecerem como as expectativas de transição entre os estágios de desenvolvimento podem restringir sua criatividade. Este estudo destaca a importância de reconstruir abordagens educacionais que valorizem a expressão individual e promovam a autoconfiança, em vez de enfatizar modelos predefinidos de perfeição estética.

Abstract

The entry of an Arts educator into the classroom is currently often met with resistance from students in relation to the practice of drawing. This reluctance does not arise from a lack of creativity, but rather from a conflict around the concept of "knowing how to draw". The development of a critical sense, influenced by interactions with older people and the world around, attributes an aesthetic value to children's and adolescent art, where beauty is conceived as realistic and flawless. This paradigm established in society puts pressure on young artists, making them feel excluded when they cannot reach this aesthetic standard. This essay analyzes the gaps in art education that arise due to the prevailing aesthetic values in society, which often suppress the genuine artistic expression of children and adolescents. A dialogue with children's spontaneous graphics is proposed, highlighting the importance of experimentation. By understanding trends in children's graphics, it is possible to identify different stages of development that characterize artistic expression at specific ages. These stages, from messy scribbling to realistic figuration, highlight the evolution of children's artistic and cognitive skills. The activity carried out at a private school in Rio de Janeiro sought to encourage students to recognize how transition expectations between stages of development can restrict their creativity. This study highlights the importance of reconstructing educational approaches that value individual expression and promote self-confidence, rather than emphasizing predefined models of aesthetic perfection.

Descrição

Palavras-chave

Artes visuais – Estudo e ensino, Desenho, Expressão gráfica, Liberdade e arte, Adolescência

Citação

CUNHA, Leticia Gonçalves Guedes da. Despertando o olhar artístico: um caminho para a desconstrução estética na arte. 2024. Produto Educacional (Especialização em Ensino de Artes Visuais) – Colégio Pedro II, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2024.

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